terça-feira, julho 26, 2005

Teoria que só ganhavamos no tempo de Salazar por àgua abaixo

Poix é malta andando pela net tenho lido e relembrado artigos recentes e antigos sobre o Glorioso e a nossa luta contra o segundo maior clube de portugal os F.C.AB (Frustrados Cornudos Anti-Benfiquistas). Espero que os users autores destas opiniões aqui transcritas não se importem! Alguns de vcs já podem ter lido isto algures, mas muitos de certeza que não. Neste últimos tempos, os adversários do Sport Lisboa e Benfica, designadamente os adeptos do FC Porto, têm recorrido a uma versão muito particular para explicar a riqueza do palmarés do Benfica, sobretudo no que diz respeito às épocas gloriosas dos anos 60 e 70. Segundo essas mesmas versões, os sucessivos títulos do SLB só foram conquistados à custa da protecção superior do regime anterior ao 25 de Abril; uma das expressões reiteradamente utilizadas é a de que, e passo a citar, “o Benfica só ganhava por causa do Salazar!”. Este discurso não é novo, mas ressurgiu em força após a conquista do 31º título do historial do clube. O problema gerado pela difusão constante desta falsidade, como demonstraremos de seguida, é que de tantas vezes repetido, começa a parecer verdadeiro... Aliás, nestas últimas semanas, não têm faltado as declarações de várias personalidades distintas, desde comentadores encartados a populares anónimos, repetindo a “cassete” ensaiada até à exaustão. Já todos sabemos que, nestas coisas do futebol, a fé clubística dita leis implacáveis: se ouvimos algo a favor do nosso clube é verdade, se a referência é desagradável, então deve ser mentira... A única solução neste tipo de contextos é recuperar a verdade através do recurso aos factos, à realidade indesmentível dos dados estatísticos. Por outro lado, é igualmente possível e aconselhável analisarmos alguns aspectos concretos que desmentem claramente a tal história que muitos insistem em divulgar. Em primeiro lugar, comecemos por uma constatação evidente: o Benfica venceu muitos campeonatos na década de 60, não por causa do regime, mas devido à espantosa qualidade da sua equipa de futebol. Um argumento basta para comprovar o facto: mesmo que em Portugal tivesse existido a tal protecção e o Benfica fosse campeão sem mérito, como explicar as duas Taças dos Campeões Europeus de 1961 e 62? Como explicar as 5 presenças em 8 anos na final da mesma competição (61, 62, 63, 65 e 6? Não me parece que a influência do regime fosse tão poderosa que conseguisse manipular os resultados de dezenas de jogos disputados em vários estádios da Europa. Aliás, o valor e o prestígio da equipa foram inúmeras vezes reconhecidos internacionalmente, razão pela qual recebeu prémios que com inteira justiça recompensaram as magníficas carreiras dos jogadores dessas épocas memoráveis. Um outro aspecto que é mencionado com frequência, está relacionado com a origem de vários jogadores que foram determinantes nas vitórias desses anos: refiro-me à presença numerosa de atletas oriundos das então colónias portuguesas. Esquecem os detractores que qualquer clube português dessa altura possuía jogadores africanos, sobretudo de Angola e Moçambique, pelo que o recurso a esses jogadores não era privilégio exclusivo do Benfica, como facilmente se pode comprovar ao consultar os plantéis dos clubes que disputaram esses campeonatos. Outro elemento que é omnipresente na tal versão parcial e injusta dos factos, é pretender convencer os adeptos do futebol que o Benfica deixou de ganhar depois de ser instaurada a liberdade em Portugal. Isto é, querem passar a ideia que a partir de 25 de Abril de 1974, o Benfica abandonou a posição de liderança incontestável que possuía anteriormente. Nada mais falso, como veremos!!! Se repararmos na lista dos vencedores do Campeonato Nacional da 1ª divisão, verificamos que entre 1974/75 e 1994/95, precisamente os 20 anos que se seguiram ao 25 de Abril, os campeões foram os seguintes: 1975 – Benfica 1976 – Benfica 1977 – Benfica 1978 – FC Porto 1979 – FC Porto 1980 – Sporting 1981 – Benfica 1982 – Sporting 1983 – Benfica 1984 – Benfica 1985 – FC Porto 1986 – FC Porto 1987 – Benfica 1988 – FC Porto 1989 – Benfica 1990 – FC Porto 1991 – Benfica 1992 – FC Porto 1993 – FC Porto 1994 – Benfica 1995 – FC Porto Conclusão: nos 20 anos (21 campeonatos) subsequentes ao 25 de Abril, o Benfica conquistou 10 títulos, o FC Porto 9 e o Sporting 2. O Benfica tem praticamente tantos campeonatos como os dois principais opositores... Nada mau para uma equipa que acusam de ter “desaparecido do mapa” após a Revolução... É evidente que começa a notar-se uma preponderância do FC Porto, que começava a demonstrar cabalmente as suas virtudes em termos de organização, gestão e sobretudo construção de excelentes equipas de futebol. Convém ainda acrescentar que, neste período, o Benfica continuou a evidenciar a sua hegemonia conquistando 9 Taças de Portugal, algumas delas precisamente contra o seu rival FC Porto, tendo mesmo vencido o adversário em pleno Estádio das Antas em 1983... Nesta altura, podemos legitimamente perguntar quais foram as causas reais e indiscutíveis que conduziram o Benfica a 11 penosos anos de jejum? Como demonstrámos nas linhas anteriores, os motivos não têm rigorosamente nada a ver com o anterior regime, com o 25 de Abril ou com qualquer outro acontecimento da nossa História recente. As causas da decadência do Benfica foram claramente três, e manifestaram-se sobretudo a nível interno: 1. Sucessão de Presidentes e das respectivos equipas de gestão que foram empobrecendo o Benfica a vários níveis: o processo começou com Jorge de Brito, passou por Manuel Damásio e atingiu o auge (dramático) com Vale e Azevedo, que destruiu as principais características que o clube ainda possuía: bons jogadores, credibilidade interna e externa, gestão adequada às novas realidades desportivas e empresariais contemporâneas; 2. Confirmação do FC Porto como equipa de primeiro plano (tanto em termos nacionais como no plano internacional), fruto de uma elevada eficácia organizativa e de uma política acertada no que concerne a contratações de jogadores de qualidade; 3. Decréscimo acentuado da denominada “Mística Benfiquista”, que foi perdendo importância e influência devido ao número elevadíssimo de jogadores de qualidade duvidosa que passaram pela equipa, descaracterizando de forma acentuada o outrora poderoso e eficaz balneário do Benfica. Veja-se, a título de exemplo, o que foi feito após a conquista do campeonato em 1994: a equipa foi desmantelada em poucas semanas, o treinador vitorioso (Toni) foi dispensado, e as mais valias resultantes do título foram desbaratadas de um modo irresponsável e comprometedor, como aliás os 11 anos de jejum que se seguiram amplamente demonstram. Conclusão: penso que estamos na altura de proceder a uma reposição cabal e abalizada dos factos respeitantes ao percurso do Benfica dos últimos 40 anos. Não foi o regime que recuperou de uma desvantagem de dois golos contra o todo-poderoso Real Madrid, e acabou por golear os madrilenos por 5-3 numa das melhores finais de sempre da Taça dos Campeões. O Tri-Campeonato conquistado logo a seguir ao 25 de Abril (75,76 e 77) constituiu um sinal evidente que muitos fingiram ignorar: apesar das convulsões internas ditadas pelo conturbado período pós revolucionário, o Benfica continuou a demonstrar de forma clara e inequívoca que continuava a ser o grande baluarte do futebol português. Mais tarde, algumas decisões infelizes de certas personalidades que passaram pelo clube ocupando cargos para os quais não tinham qualquer competência, arrastaram o Benfica para um lamaçal de derrotas, recordes negativos e ausência de títulos. Por isso, o campeonato deste ano é de capital importância para o clube: não interessa se não fomos particularmente brilhantes, não importa que a qualidade do jogo esteja nivelada por baixo: a principal consequência deste título é a de potenciar o ressurgimento definitivo do Benfica enquanto expoente do futebol europeu. Certamente não será já para o ano, mas parece evidente que a monumental explosão de festa e de alegria despoletada pelo título será essencial para suportar e dinamizar a consolidação do Benfica como figura de primeiro plano nos palcos do futebol internacional.

domingo, julho 10, 2005

Vida de homem não é fácil...

· a tortura de ter de usar fato e gravata no Verão;
· o suplício de fazer a barba todos os dias;
· o desespero das cuecas apertadas;
· a loucura que é fingir indiferença diante de uma mulher sem soutien;
· a loucura de resistir olhar para umas pernas com uma mini mini-saia;
· ir à praia e resistir olhar para aquele mulherão que está deitada ao lado;
· viver sob o permanente risco de ter de andar à porrada;
· vigiar o grelhador no churrasco a o fim de semana, enquanto todos se divertem;
· ter sempre de resolver os problemas do carro; · ter de reparar na roupa nova dela;
· ter de reparar que ela mudou de perfume;
· ter de reparar que ela mudou a tinta do cabelo de media 713 para 731 loiro/bege;
· ter de reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja só 1cm;
· ter de jamais reparar que ela está com um pouco de celulite;
· ter de jamais dizer que ela engordou, mesmo que seja a pura verdade;
· desviar os olhos do decote da secretária, que se faz distraída e deixa a blusa desabotoada até ao umbigo;
· ter a obrigação de ser um atleta sexual;
· ter a suspeita de que ela, com todos aqueles suspiros e gemidos, só está a tentar incentivar-nos;
· ouvir um NÃO, virar para o lado conformado e dormir, apesar da vontade de partir o quarto todo e fazer um escândalo;
· ter de ouvi-la dizer que está sem roupa;
· ter de almoçar aos domingos na casa dos sogros, discutir política com aquele velho reaça, tratar bem os sobrinhos e controlar-se para não olhar para o decote da irmã dela, não dar nos cornos do irmão dela, sacana do caraças que vem sempre pedir dinheiro emprestado.

Depois elas ainda acham que é fácil, só porque NÃO TEMOS O PERIODO!!!.

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